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terça-feira, 25 de maio de 2010

O Exercício do Blog

Eu tinha um monte de assuntos pra falar aqui. Esqueci de anotar no momento dos 'lampejos' (hahaha), então nem lembro mesmo o que era. O fato é que não há muita necessidade, nem faz muito sentido, que eu fique aqui falando sobre o Ficha Limpa de que todo mundo já falou, ou da bruxa espancadora de criancinhas procuradora que foi presa.
Também não tem sentido eu fala que acabei de receber um 'não' em resposta a um currículo que enviei. Aliás, vou falar só um pouquinho porque fiquei irritada com isso. Queriam estudantes do noturno pra estagiar a partir das 9h, mas disseram no anúncio que o horário era 'a combinar'. Se eu soubesse não teria tido o trabalho de ligar, mandar email, nem nada... Quem já sabe o que quer e o que não quer tem que explicitar isso, assim ninguém perde tempo nem fica desiludido achando que recebeu um email porque vai ser chamado pra entrevista. Pronto, falei.
O que mais eu poderia dizer? Ah, foi engraçado chegar dez minutos atrasada na aula de história ouvindo o professor perguntar 'Vocês sabem o que é panótico?'. Foi engraçado porque eu já cheguei respondendo. Ta, talvez nem tenha sido engraçado. Que seja. (Ah, foi, sim, vai?)
Talvez eu deva contar que detesto admitir, mas que a cada dia me convenço de que preciso usar óculos. (O fato de eu já ter ido ao oftalmo não quer dizer que estou totalmente convencida, oras). Até porque, descobri que sou mais cega do que pensava. Droga.
O fato é que ontem eu lia Vinicius de Moraes, e ele falava do cronista, enquanto eu pensava no blogueiro. Posto um trecho: Acho que estou num tempo desses. Março foi bom. Muitas postagens, muita tagarelice... Mas esse é o primeiro post em dez dias. Logo eu que (dizem) sou tão tagarela. (Sou?) Logo eu que sempre estou cheia de ideias pra falar, e muitas vezes com tempo sobrando. (Esqueçam o tempo sobrando. Estou com leituras atrasadas!) O negócio é seguir a cartilha de Vinicius, tomar vergonha na cara e escrever, como faço agora. Nem que seja sobre a cadeira à minha frente, mas que seja interessante e relevante.
Dias há em que, positivamente, a crônica "não baixa". O cronista levanta-se, senta-se, lava as mãos, levanta-se de novo, chega à janela, dá uma telefonada a um amigo, põe um disco na vitrola, relê crônicas passadas embusca de inspiração - e nada. (...) Aí então é que, se ele é cronista mesmo, ele se pega pela gola e diz: "Vamos, escreve ó mascarao! Escreve uma crônica sobre esta cadeira que está aí em tua frente! E que ela seja bem-feita e divirta os leitores!" E o negócio sai de qualquer maneira. (O Exercício da Crônica)


Quantos posts posso fazer sobre uma cadeira?

2 comentários:

Cíntia Mara disse...

Acho que não era pra rir, mas eu ri, rsrsrs.

Pode parecer estranho considerando o tanto de coisa que eu escrevo, mas muitas vezes tenho uma idéia 'brilhante' pra escrever e quando me lembro, já perdi a vontade. Esse negócio de "tem que sair de qualquer maneira" não funciona muito bem comigo, não!

E, sim, você é tagarela, hehe. (Olha quem fala!)

Bjos

Annie Mucelini disse...

Acho que era pra rir, sim. Sei lá hahaha
;**