O que eu lia nessa época? Ah, sim… Foi um ano fraco pra leitura o de 2005. Em um dos colégios que estudei (foram três no mesmo ano) os alunos só podiam emprestar livros uma vez por semana. Talvez pelo tamanho da biblioteca, pequeniniiiinha! Aproveitava para pegar livros grandes, como o Memorial de Maria Moura. E Sidney Sheldon, que eu conhecera um ano antes. Mas não li O Nome da Rosa. Acho que nem vi em qualquer das três bibliotecas que frequentei naquele ano.
Nunca mais ouvi falar dessa história por anos, até chegar à universidade. O livro estava entre as leituras complementares de Sociologia, mas eu não li. Estava ocupada demais aprendendo a estudar para passar pelas estantes de literatura.
Foi no ano passado que resolvi que deveria voltar a devorar livros como antes. Agora já tinha ouvido falar tantas vezes do livro e do filme, tantas recomendações, que fiquei curiosa. O exemplar estava desgastado, os cadernos meio frouxos, provavelmente porque eu não fora a única que carreguei auqele livro pra todo canto.
Ao contrário do que me fizera parecer a
Terça-feira o professor de História do Direito mencionou o livro, contando com o bom-humor com que costuma dar suas aulas do episódio inicial do livro, quando Guilherme descreve um cavalo que nunca tinha visto. De repente, senti uma vontade enooorme de saber o que acontecia no final do livro. Quem ou qual era a causa de todas aqueals mortes na Abadia? Encontrei um único exemplar na biblioteca de Humanas e devorei saborosamente – não como Jorge – as páginas que restavam.
Excelente leitura para quem gosta de ler, quem gosta de história, quem gosta de observar as pessoas. E pra descobrir como algumas coisas realmente não mudam: a hipocrisia, o fanatismo, a vaidade, o orgulho e a paixão pelos livros.
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