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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pilha de Livros

Começo de semestre. Você descobre que precisa de livros novos. Vários livros novos. Caros livros novos. O que fazer? Comprar? Emprestar? Procurar na biblioteca? Tirar cópias?

Claro que todas as opções têm vantagens. Tirar cópias, por exemplo, geralmente é o meio mais barato de 'adquirir' o livro. Porém, a qualidade das cópias sempre deixa a desejar, sem falar na durabilidade. Mesmo que seja uma cópia encadernada, com o uso contínuo as folhas logo se soltam, as vezes a tinta desgasta... Isso pra não falar na ilegalidade, pois tirar cópias sem autorização do detentor dos direitos autorais, ou de reprodução, ou fora das determinações legais, é contrafação, ilícito civil e criminal. Mais uma daquelas leis que 'não pegaram' (palhaçada esse negócio de não pegar, né?), por isso é algo mais moral que legal. Contudo, seria hipocrisia (e um baita moralismo) de minha parte ficar falando disso, né?


Emprestar na biblioteca é de graça. Por isso, nem sempre os livros estão dsiponíveis, já que a biblioteca é pública e essa idéia de emprestar da biblioteca não é muito criativa... Portanto, corra à biblioteca e garanta o seu! [haha] As desvantagens são o zelo extremo que você deve ter para com estes livros: não riscar, não anotar, não sublinhar, não marcar páginas; somado ao zelo que outros não têm. Ainda, é possível encontrar obras nas bibliotecas que em alguns anos terão algum valor histórico, e que já não têm muito valor didático. Principalmente legislação, que precisa ser constantemente atualizada, o que raramente acontece. Ah, uma última coisa! Se não for organizado e pontual, provavelmente pagará multa por atraso na entrega dos livros. Cuidado.

Pode também emprestar de outra pessoa, amigo, parente, namorado, conhecido... Antes, veja bem de quem você está emprestando porque nem todo mundo sabe emprestar. Ficam tomando conta, enchendo a paciência... E a qualquer momento podem pedir o livro de volta. Além do mais, não compensa fazer qualquer anotação em um livro que não ficará com você.

Comprar é caro. Bem caro. E, como eu disse, uma biblioteca precisa ser atualizada com frequência. Uma biblioteca particular não foge à regra. O bom é que os livros de doutrina, os códigos, os clássicos e outros livros que duram um tempão te acompanharão por muito tempo, e você pode fazer o que quiser com eles (tá, só não destrua os livros porque é pecado acadêmico): anotar, marcar, sublinhar. Eles estarão sempre com você, e quando não te forem úteis e estiverem ocupando o espaço de outro livro, pode vendê-los a um sebo e beneficiar outra pessoa. Comprar livros usados é uma boa opção para economia, desde que não pegue uma edição atrasada e inútil.

Eu prefiro comprar. Calculo um 'investimento' de aproximadamente 600 reais em livros neste semestre. Comprarei (quem sabe neste fim de semana) pela internet.


PS: Sem desculpa esfarrapada. Não tenho nenhuma justificativa para a demora, mas estou com mais dois textos semi-prontos. Aguardem.

5 comentários:

Igor Rodrigues disse...

Olha, se vale o conselho de alguém que gastou os tubos na faculdade, não te atira na compra de livros são.

Principalmente os da propedêutica (ICD, filosofia, sociologia, etc...).

E códigos! Não compre códigos! Mais vale investir num netbook e baixar as leis para ele. Palavra de quem está olhando para um código civil de 1916 (totalmente inútil).

Att

Igor
Pensando Direito

Igor Rodrigues disse...

são = não, na segunda linha

Annie Mucelini disse...

Valeu, Igor! Ainda não comprei, porque estou escolhendo quais eu posso comprar (é a crise! haha). Mas vou seguir seu conselho em tempo. Economizar por notebook e comprar só doutrinas (que valem a pena)

;)

Bel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bel disse...

Ai, que alívio! Eu não sou a única que deixa todo o dinheiro na xerox e na livraria da faculdade! \o/ hauhauhauh
Esse período a lista tá maior, vou ter que escolher direitinho os futuros 'investimentos' também!
Boa sorte nas aquisições, Annie! ;*