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sábado, 27 de setembro de 2008

Jurisciência

Semana passada foi a Semana Acadêmica de Direito na minha universidade, carinhosamente chamada de Jurisciência. Não acredito como não registrei nada sobre isso aqui ainda. Ah, acredito sim. Foi uma correria...

É que como eu sou uma pirralha muito metida, eu tinha que estar na organização do evento, né? Fora as reuniões que tivemos antes, correria grande mesmo foi nos cinco dias do acontecimento, claro.

No primeiro dia, lá estava eu e mais alguns colegas com a professora Eurídice preparando o coquetel de abertura. A professora, além de um amor de pessoa, é muito espirituosa, uma graça. Eu contaria os detalhes, mas eu acabaria me empolgando e esse post não teria mais fim. A cerimônia de abertura eu pulei. Cheguei atrasada por causa dos preparativos, mas ainda a tempo de ouvir as últimas palavras da diretora de campus antes de passar a palavra ao palestrante. A palestra... bem, a palestra foi chata. Claro que alguém achou legal, mas o assunto (Direito dos Animais) não é exatamente aquilo que me empolga. O palestrante era promotor de justiça em São José dos Campos. Depois da palestra, só sobrou eu dos ajudantes da cozinha pra ficar 'a disposição'. Pirralha correndo pra lá e pra cá de novo.

A terça-feira foi o primeiro dia de apresentação de artigos. Fiquei até a metade da palestra arrumando a sala onde eu seria monitora. O tema era 'Pedagogia do Direito'. A parte que eu vi, rs, foi muito boa. O pessoal de Pedagogia estava lá, nos ajudando a lotar o auditório.

A palestra de quarta... Pra mim foi a melhor de todas. O tema era 'Bioética'. O palestrante falou sobre a diferença entre pessoa e indivíduo (entre outras coisas). Uma conversa agradável, um tema gostoso e um palestrante cativante. Excelente.

Na quinta-feira tivemos uma palestra sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente - no qual eu ainda me enquadro). Também foi boa. O palestrante me chamou atenção para a negligência da família, da sociedade e do Estado. Ninguém pensa que quando a família é negligente, a sociedade tem q abrigar a criança primeiro, se ela falhar, aí entra o Estado. Povo acomodado...

A palestra de sexta-feira tinha tudo pra ser ótima, mas infelizmente o nosso palestrante estava muito doente. Ele deu uma aula de Filosofia do Direito. Foi boa, mas não o que eu esperava ouvir. Quando soube que estava febril, até me senti culpada por não ter gostado da palestra. Foi o melhor qeu ele pôde fazer. E eu passei a admirá-lo pelo esforço dele em palestrar quando deveria estar descansando.

É, foi isso. A semana acadêmica me deu idéias para meu artigo. Que ainda não foram colocadas em teoria, rs. Como eu sou enrolada...

Amanhã tenho AULA, com a prof Elaine. Já perceberam como eu amo essa professora? Então, como terei qeu acordar bem cedo, encerro o texto (que deve estar enorme) por aqui.

Ah!!! Acabei de me inscrever para a Semana Acadêmica de Pedagogia (que não tem nenhum nome carinhoso como a nossa). É que tem muita coisa sobre Direitos da Infância e sobre o ECA. E eu estou muito inclinada a trabalhar com Infância e Juventude no futuro.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Educação e Inclusão Social

O very short paper que eu entreguei ontem.

"A inclusão social nada mais é do que uma solução para o problema que nossa sociedade criou através dos tempos: a exclusão social. Pessoas não nascem excluídas. Elas são excluídas pela sociedade, ao julgá-las incapazes de fazer parte do meio.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – lei 9.394/96) garante igualdade no acesso à educação, e a Constituição Federal de 1988 diz em seu artigo 5º que todos são iguais perante a lei. Entre garantir a igualdade e fazê-la visível há um espaço a ser preenchido pela educação adequada.

Há divergências no entendimento dos termos ‘inclusão’ e ‘igualdade’. Talvez esse seja o motivo porque a inclusão social ainda não se deu por completo. Pois quando falamos nesses termos, dá-se a pensar de que todos são iguais e devem ser incluídos na sociedade como estão. O problema desse pensamento é que a sociedade não está preparada para receber os que estão excluídos, nem estes estão prontos para serem incluídos na sociedade.

A educação especial exerce papel fundamental nesse processo. Utiliza-se do princípio de igualdade tão bem entendido por Rui Barbosa, de que devemos tratar desigualmente os desiguais. As pessoas não nascem iguais. Elas são feitas iguais perante a lei, e devem ser educadas com a desigualdade necessária para que possam se tratar com igualdade."


Hoje tenho prova de Sociologia. Valor 5,0. Assunto: Max Weber: A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Se não tirar mais que 4,0, eu me mato!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Disciplina

"Escreva uma linha por dia". Palavra do Professor Amarildo (Metodologia da Pesquisa Jurídica - mas que matéria chata!!!)

Acho que ele disse isso há duas semanas... "Escrever exige inspiração e disciplina. Mas muito mais disciplina." E eu não sei? Se eu fosse mais disciplinada esse blog estaria em dia. Mas dá uma preguiiiiiça...

Hoje terminei um short paper sobre "Educação e Inclusão Social". Ficou muito... short.

Acho que deu mais de uma linha, rs.

Até o próximo insight de disciplina.

sábado, 6 de setembro de 2008

Nomes, nomes, nomes...

Já notaram como as coisas vivem mudando de nome, mas dificilmente mudam verdadeiramente? Quem gosta de mudar o nome das coisas é o pessoal de pedagogia. Aqueles que hoje são portadores de necessidades especiais já foram deficientes mentais, auditivos, visuais... Antes disso, eram retardados, surdos, cegos... E, antes disso ainda, eram todos inválidos. Claro, claro.. termos mais humanos, né? Mas a maneira de tratar mudou? Agora vamos falar de PAH.

"Portador de Altas Habilidades" é um nome muito chique. Não sei porque mudaram o termo superdotados pra PAH. Talvez seja por essa idéia de 'super'.. Realmente, nunca gostei se ser chamada de super-nada... nunca fui super coisíssima nenhuma. Altas habilidades é bem mais modesto. Mais sincero também, porque ninguém é bom em tudo...

Antes de serem superdotados, as pessoas com alta capacidade de aprendizagem, criatividade e curiosidade de sobra eram loucas. Sim, loucas. Vamos fazer um exercício de imginação. Você está no século XV, quase XVI. O que é um cara qeu diz que um dia os homens voarão como pássaros e fica inventando máquinas (que não funcionam) , dizendo que um dia alçará voo? É doido! Se um cara na sua rua ficasse inventando maquininhas pra voar, mesmo agora, na época dos aviões, você desconfiaria da sanidade mental dele, imagine então quando os homens não voavam nem de balão? (O doido que eu falei era Leonardo da Vinci).

Agora uma pequena reflexão que pretendo extender outra hora: onde estão os loucos desse país? Que atençãos se dá aos "Portadores de Altas Habilidades"? (Ainda não me conformo com o 'portador'. Mas sempre há alguma deficiência nesses termos...) Então de que adianta mudar de nome, se as coisas continuam iguais? Não faz muita diferença na minha vida ser PAH ou superdotada, mas faria muita diferença pra qualquer PAH (ou superdotado) receber a atenção especial de que precisa. Altas habilidades criam necessidades especiais. O Brasil desperdiça talentos... (só o Brasil? humpf..)

Oooops...

A última postagme do blog fez um mês... Acho que tá mais do que na hora de deixar a preguiça de lado (tem os livros tbm, mas o qeu não se faz com um pouco mais de empenho e organização, né?) e postar mais aqui!

E eu que prometi a mim mesma que seria capaz de manter um blog.. rs